Poema
enterrado
Este poema foi criado a partir do
mergulho na obra da artista Shoko Suzuki. O contato com seu processo de criação
e a apreciação de seu trabalho provocaram emoções ligadas ao que temos de mais
profundo em nós. Nossa origem.
O que fazer com os cacos? O que
fazer com o resto?
Shoko enterrava suas peças
quebradas, ou aquelas que não deram certo.
Após a escrita do poema com
nanquim, as folhas foram enterradas, e guardadas em plásticos, para que
pudessem ser entregues às pessoas. Pode-se tirar do saco, e enterrar novamente.
Este trabalho faz parte da proposta
de Registro Poético, do curso “Cartografias de Si”, da Profa Dra. Sumaya
Mattar.
Foram produzidos onze poemas
enterrados.
POEMA:
Mão
tato
TERRA
dentro pele silêncio CAMINHO
generosidade
CICATRIZ
FOGO
QUEIMA
sagrado
parto
nascimento
MÃE
alimento
NINHO